De acordo com a American Marketing Association, MARCA significa nome, termo, símbolo, desenho ou combinação desses elementos caracterizando referenciais físicos e simbólicos, que deve identificar os bens ou serviços e diferenciá-los dos da concorrência.
Esta definição é a base de formulação da ISO 10.668 e reconhecida por diferentes autores nacionais e internacionais da área tais como Kotler, Keller, Aaker, Martins et All, Barreto e Famá, Khauaja e Prado, entre outros.
Faz-se necessário entender que uma MARCA é algo mais complexo do que somente um desenho ou um símbolo agregado a um nome. De acordo com Moura e Araújo as MARCAS, em seu primórdio, serviam para identificar o comerciante, através do brasão da família ou clã e “contar sua história”.
Desta forma, a origem e procedência de determinado bem estaria estabelecida para seus compradores. Ao longo dos séculos esta forma embrionária de comércio evoluiu de simples entrepostos familiares para lojas de departamento europeias, que ainda hoje carregam o nome de família em sua MARCA.
Para Tybout e Carpenter as MARCAS representam um papel importante na vida dos compradores; elas proporcionam funcionalidade, imagens e experiências nos diferentes pontos de contato com seus consumidores, seja na mídia ou nos estabelecimentos comerciais.
Para Kotler e Keller as MARCAS transcenderam seu próprio símbolo, tornando-se um elemento-chave, tanto na relação entre empresas e consumidores como na monetização do valor da própria empresa.
Dr. Marcelo Rosa Boschi
- Coordenador do MBA Marketing Estratégico da ESPM (2000 – atual)
- Professor de Branding e Marketing ESPM, FDC e FGV (1986 – atual)
- Presidente do Comitê de Branding – ABA/RJ (Associação Brasileira de Anunciantes), (2010-2014).
- Doutor em Administração UNIGRANRIO,
- Mestre em Gestão Empresarial – FGV e Graduado em Administração – UFF